sexta-feira, 29 de julho de 2011

América democrática

Ontem mais um passo foi dado na consolidação da democracia na América do sul. O continente, assolado por governos autoritários durante o século XX, empossou mais um presidente eleito por seu povo. Ollanta Humala é o primeiro esquerdista a assumir o poder no Peru nos últimos 35 anos.
O país andino foi a última nação sul-americana a derrubar seu ditador e ainda vive à sombra do governo totalitarista de Alberto Fujimori, eleito no início da década de 90 e que se manteve autoritariamente no governo até o ano 2000. O ex-presidente está preso por crimes cometidos durante seu governo.
Keiko Fujimori, filha do ditador, disputou a última eleição e deixou uma questão. O Fujimorismo voltará?
Penso que se for por vontade do povo, os “Fujimori” têm todo direito de liderar a nação. O que não podemos admitir são governos autoritários manchando a democracia do nosso continente. Talvez o medo de uma nova ditadura Fujimorista tenha sido um bom aliado para Humala.
De qualquer forma, o novo presidente se recusou a fazer o juramento sobre a constituição promulgada durante os anos ditatoriais e fez seu juramento sobre carta magna anterior, de 1979. Foi um belo gesto pró-democrático. Feio foi o ex-presidente, Alan García, não participar da posse.
Mas o que importa é que o Peru conseguiu eleger seu presidente democraticamente pela terceira vez seguida. A América parece cada vez mais longe das ditaduras.
Viva a Democracia!!!

André Salles

Um comentário:

  1. E a democracia em Carmo? O que dizer de uma cidade em que todo poder é comprado? Para se chegar ao poder, é preciso enfiar os pés na lama da corrupção eleitoral. Nenhuma mulher chega a ser dona do prostíbulo virgem, assimo como ninguém chega ao poder incólume. Com somente belos projetos ninguém se elege nessa cidade entre os morros. O melhor projeto do mundo seria esnobado pelos carmenses, que o trocariam por um punhado de cimento dentro de um saco. E os cargos? Quem ganha os cargos são os amigos do rei, e não os mais competentes. É assim em todos os governos. Sempre e sempre.

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