segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O aniversário do caos

Este final de semana marcou o aniversário do pior ataque a bomba da história da humanidade. Infelizmente, uma mancha negra no nosso passado. 200 mil pessoas perderam a vida com a explosão. Se considerarmos as mortes indiretas, este número cresce muito.
Era manhã de 6 agosto de 1945 quando um avião norte-americano lançou sobre Hiroshima a primeira bomba atômica. Três dias depois explodiria a segunda, sobre Nagasaki. O Japão se rendia e as armas nucleares marcavam o fim da Segunda Guerra Mundial.
O símbolo da vitória americana foi a arma mais cruel utilizada em batalha. Um ícone da ignorância humana. Não dá pra considerar um armamento de destruição em massa um avanço. As guerras provam que a ciência pode ser usada contra o bem da humanidade.
O Japão conviveu durante anos com mortes e deformidades decorrentes da radiação. Um povo com sequelas graves daquele agosto. A única nação que sentiu na pele o horror de uma bomba nuclear. O país se reconstruiu da tragédia, mas as guerras ainda estão por aí.
A cada década podemos contar inúmeras batalhas. A ambição movimenta o poderio bélico. E as desculpas são sempre as mesmas: Salvar o mundo, proteger a população, enfim... O motivo real não muda: Poder.
Gostaria de crer que viveríamos em um mundo sem guerras, onde todos os povos fossem livres. Infelizmente, isso é utopia. O ser humano tem um caráter dominador. Sermos iguais não é o suficiente, existe a necessidade de ser superior.  Desta forma, as guerras se perpetuam e a tecnologia vai avançando com interesses obscuros.
E fica a pergunta: Uma espécie que gasta mais com guerras do que com comida para os necessitados merece o título de obra prima da criação?

André Salles

4 comentários:

  1. Os Estados Unidos gastam 1 bilhão de dólares por mês somente para manter suas tropas no Iraque. Os soldados não consomem nada de lá, com medo de envenenamento, então vem tudo dos Estados Unidos por aviões. Todo suprimento para um grande batalhão de uns 10 mil homens! Imagine dos custos disso tudo! Por volta de 1 bilhão, ou seja, 20 vezes o prêmio de uma super mega-sena acumulada! Um dinheiro todo jogado fora em guerras! Cada míssil disparado contra Líbano consumiu milhões de dólares aos cofres americanos. Por isso que estão nessa crise, super-endividados, quase quebrando! Mas também existe uma indústria da guerra, que deseja faturar muito com armas. Os americanos lançaram esses mísseis ao Líbano para demonstrar o potencial de suas armas aos clientes europeus. As fábricas de armas são obrigadas a vender sempre, senão quebram. Então é necessário que o mundo sempre esteje em guerra, para beneficiar o comércio de armas.

    Sabendo disso tudo, surgiu todo movimento de contracultura nos anos 60. A sociedade percebeu que não valia a pena ficar trabalhando para o sistema, para depois os governos gastarem tudo em guerras. Então acharam melhor largar tudo, largar emprego, trabalho, terno e gravata, tudo! E ficar fazendo sexo e fumando um baseado debaixo da árvore. Assim fizeram muitos hippies. Se os governantes eram insanos, e mundo caminhava para o caos, era melhor ficar viajando na maconha esperando o fim de tudo, queimando tudo até a última ponta...

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  2. Deus é soberano, nada foge do controle de suas mãos.
    O Japão é um país que regeita a Deus,
    e não há liberdade de expressão lá,
    o evangelho de Cristo é proibido de se pregar.
    Daí as consequencias antigas e as atuais.

    O Japão precisa de nossas orações,
    Precisa de Deus.

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  3. Caro Ale, obrigado por visitar o blog. Não posso concordar com a sua posição. Não acredito neste Deus vingativo. Justificar um atentado a bomba como consequencia de uma crença diferente é acreditar que Deus se vinga e não dá liberdade às pessoas. Nunca ouvi falar desta falta de liberdade de expressão japonesa, e muito menos que eles rejeitem a Deus. Apenas eles têm outra crença. Creio que Deus quer de nós boas atitudes e não que acreditemos nesta ou naquela religião. Até porque, nenhum de nós sabe realmente o que acontece depois desta vida, cada um acredita no que julga correto. Não posso crer que só serão "salvas" as pessoas de determinada religião. Se fosse assim, apenas um entre Gandhi, Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá e Martin Luther King seriam salvos. Isso pra mim é incompreensível.

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  4. Uma coisa é certa e concordo com você,
    Deus não é vingativo.

    E quero tambem mudar a minha posição,
    O cristianismo no Japão ficou proibido, banido, durante 250 anos, até meados do século XIX quando o Japão reabriu suas portas para o resto do mundo.

    Hoje há muitos protestantes lá e tambem católicos.

    É um país organizado, e que se supera após
    as catástrofes.

    Eu confundi os países, Japão não consta
    em perseguição à cristãos.
    Quando descobri o erro, voltei para consertar.

    ___Nada justifica um atentado à bomba,
    nem perdas e nem mortes, pois Deus não se agrada
    da morte do Ímpio.

    Ezequiel 18:23

    Deus abençôe a todos. Amém

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